guaçucatinga - ορισμός. Τι είναι το guaçucatinga
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Τι (ποιος) είναι guaçucatinga - ορισμός

Mazama gouazoupira; Veado-virá; Guaçutinga; Guaçucatinga; Guaçubirá; Mazama simplicornis; Mazama gouazoubira; Veado-branco

guaçucatinga         
sm Zool V catingueiro2.
Veado-catingueiro         
O veado-catingueiro (nome científico: Mazama gouazoubira), também conhecido por veado-virá, virá, virote, veado-branco, guaçutinga, guaçucatinga e guaçubirá, é uma espécie de cervídeo sul-americano de pequeno porte, do gênero Mazama. O nome Mazama simplicornis foi largamente utilizado, assim como o nome Mazama gouazoupira (tal nome tem origem na descrição de Félix de Azara do "gouazoubira", nome comum da espécie em tupi).
guaçutinga         
sm (guaçu1+tupi tinga, branco) Zool Veado-catingueiro.

Βικιπαίδεια

Veado-catingueiro

O veado-catingueiro (nome científico: Mazama gouazoubira), também conhecido por veado-virá, virá, virote, veado-branco, guaçutinga, guaçucatinga e guaçubirá, é uma espécie de cervídeo sul-americano de pequeno porte, do gênero Mazama. O nome Mazama simplicornis foi largamente utilizado, assim como o nome Mazama gouazoupira (tal nome tem origem na descrição de Félix de Azara do "gouazoubira", nome comum da espécie em tupi). Tais nomes foram utilizados até o trabalho de Philip Hershkovitz, de 1951, em que reconheceu que o nome dado por Fischer (gouazoubira) era anterior ao dado por Illiger (simplicornis). Hershkovitz também percebeu que gouazoupira era resultado de um erro ortográfico. Apesar do nome origina ser gouazoupira, o largo uso do nome gouazoubira tornou esse o nome oficial da espécie.

A espécie ocorre desde o sul da região Amazônica até o Uruguai e região central da Argentina ocupando todo o leste das regiões pré-andinas até o litoral brasileiro. Parece evitar florestas altas, preferindo áreas de floresta secundária, com alta quantidade de vegetação arbustiva no sub-bosque, como capoeiras e bordas de mata. Dado sua alta adaptabilidade, o veado-catingueiro pode habitar áreas altamente modificadas pelo homem, e pode ocorrer mesmo em monoculturas agrícolas, como canaviais e plantios de Eucalyptus e Pinus. Provavelmente, a própria ação humana tenha beneficiado a espécie em algumas localidades, o que causa preocupações dado o alto potencial invasor da espécie, que pode competir com outras espécies do gênero Mazama, que são mais raras, como Mazama nana e Mazama bororo.

É um cervídeo de pequeno porte, pesando entre 11 e 25 quilos. Mede entre 85 a 105 centímetros de comprimento e possui entre 50 e 65 centímetros na altura da cernelha. A coloração varia desde o avermelhado até o cinza, com cor mais clara no ventre, e áreas brancas na parte inferior da cauda e interior das orelhas. Possui uma mancha branca acima dos olhos, que é característica dessa espécie. Os chifres não são ramificados, possuem entre 6 e 12 centímetros de comprimento e são observados principalmente entre maio e julho, no Brasil. São animais geralmente diurnos e solitários, mas podem formar pequenos grupos em período de escassez de alimentos. Os machos são territoriais e a área de vida da espécie varia de 30 a 300 hectares. A onça-pintada (Panthera onca) e a onça-parda (Puma concolor) são seus principais predadores. Sua dieta se constitui principalmente de frutos e folhas. A gestação dura cerca de 7 meses e dão à luz um filhote por vez. Este, nasce com pintas brancas na pelagem, que desaparecem depois de 3 ou 4 meses. O ciclo reprodutivo do veado-catingueiro é rápido, com as fêmeas podendo ter até duas prenhez por ano.

A União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) lista a espécie como de "baixo risco", assim como não consta na lista do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), de animais em extinção. Provavelmente, é a espécie de cervídeo mais abundante do Brasil. Entretanto, parece ameaçado de extinção no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro. No Paraná, a situação não é conhecida, sendo classificado na categoria deficiente de dados. A caça é a principal ameaça à espécie, e calcula-se que até 2000 animais são mortos por mês na Argentina. Apesar do desmatamento ter favorecido a expansão da espécie, o contato com animais domésticos pode ser prejudicial ao transmitir zoonoses.